Amanhã

Manifestei a vontade durante a partilha de futuros. Senti o abraço da compreensão e a sugestão da directiva. De mão beijada, como sempre, indicaram-me o caminho para não ir sozinho. Ainda me disseram onde, como e quando lá chegar. A medo subi as escadas…




Bati à porta do sonho. Expliquei-lhe porque queria entrar e apresentei a minha candidatura. Agora, aguardo na fila da esperança e vou traçando planos na expectativa da concretização.

Obrigado pelo apoio de sempre!

Pelos caminhos de Portugal – 2

Outras imagens, outras viagens. Do Portugal profundo ao mais aberto, um outro olhar mas igualmente certo. O sorriso do descompromisso e a satisfação do encontro. Passar pelas vivências e sentir as experiências do desconhecido. Dá para rir…




Onde é não sei. Mas por 250€ não me importo de apostar também. Será tipo raspadinha?!



Fala-se francês e português numa mistura de tons e cheiros. Há quem torça a cara de espanto, quem faça pose sem efeito e quem já nem a destroça, é defeito! Festas e romarias são mais que muitas.



Há lugar para mais um?! Levo prato e talheres! Para a praia, só o essencial!



Pelo menos a cabeça não está ao sol! São os ventos da mudança, o importante é não perder a confiança.




Bolas de Berlim. Na praia de Faro sim, em Plutão ainda não. Verdadeiro e saboroso!


Pelos caminhos de Portugal














Ficam as imagens da saudade e do caminho percorrido. O país que não se espreita (que maleita!), merecia outro olhar. Nem depressa, nem devagar. No ritmo certo, de peito aberto a sentir o palpitar da viagem, e da imagem!

São estes alguns dos caminhos de Portugal. Passado o pleonasmo da frase emigrantemente conhecida, fica o reconhecimento de que até é verdade. Que saudade!

26 dias sem…

Foi mesmo um interregno. A distância foi circunstância e o caminho prosseguiu, como não se viu. As palavras ainda são parcas, mas as imagens falam por si. Isto é, por mim!


Km 0 - Lisboa

Km 342 - Crestuma (Porto)

Km 474 - Pinhão (Vintage House)

Km 476 - Pinhão (Estação)

Km 504 - Casa dos Leões (Senhora da Estrada)



Km 690 - Mogadouro

Km 850 - Guarda

Km 1200 - Área de Serviço

Km 1500 - Faro

Só mesmo para despedida!

Para último dia antes das férias, nada como 15 horinhas no lombo para esticar bem a pele das costas! A entidade patronal faz questão de vincar bem a sua posição de chefia perante o proletário:


- Trabalhador, ouvi uns rumores... onde pensa que vai amanhã?

- Bem senhor empregador, eu estava a pensar, se não fosse muito incómodo para sua excelência claro, em ir de férias, conforme tinha marcado já há 6 meses…

- De férias?! Amanhã?!

- Pois sabe, senhor doutor… empregador… patrão…(zinho?!), já tenho a casita marcada… e a família… e… queria sair cedinho de manhã…

- Bem. Muito bem, pode ir! Você até não é dos que se balda muito. Mas hoje tem que fazer mais umas horinhas, ok!?


E pronto! Toma lá mais 6 horitas só para acalmar as hostes. Só para o patrão não sentir muitas saudades. Tadinho!

Irra… classe operária sofre!

Boas férias!



Interregno?


Não sei como, nem quando, nem sequer mesmo se consigo. Vou sentir falta e saudades da dose diária, mas este Bilhete de Férias que tirei para as próximas 3 semanas dá-me descanso por um lado e afastamento pelo outro. No entanto, vou tentar fazer umas passagens bilhetantes!

É preciso recarregar baterias para enfrentar um Setembro extremamente extremo! Necessito respirar outros ares e sentir outras paisagens. Por aqui os ambientes estão com o sufoco do peso e também precisam de férias. Até já ando a ver coisas!