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O Solista (depois de ler já se pode ouver*).


Idos os tempos em que no Clube de Leitura se devoraram os acordes lidos desta impressionante história de vida. Verdadeira, para acicatar os espíritos mais incrédulos e os amantes da ficção. Aqui, tudo aconteceu e o filme, tal como o livro, quase podia ser um documentário de tão próximo que está dos acontecimentos originais. No entanto, se fosse um documentário passava despercebido da maioria. Se o livro já tinha os seus pozinhos de ficção, o filme acrescentou uns quantos mais não deixando de contar o mais importante, e sobretudo, talvez o verdadeiro âmago de toda a trama: a crítica social. Bang! Em cheio.

Em termos mais cinéfilos é de salientar a boa interpretação de Robert Downey Jr e a MUITO boa interpretação de Jamie Foxx. Além do substrato todo já falado, ainda saímos da sala com a mais transversal de todas as linguagens no ouvido: a música. Faça-se ouvir.






E para lembrar que as histórias reais não acabam no fim dos filmes ou no último capítulo dos livros, aqui ficam as caras verdadeiras, com as suas vidas verdadeiras e as suas histórias sobre a verdade.





* - Ouver é uma conjugação entre o cinema e a música. Neste filme tem que se ouvir o que se vê!

Millennium 1 - Män som Hatar Kvinnor


Filmes de livros, livros de filmes, livros filmados, filmes livrados. Livra, que é sempre a mesma questão… claro que é muito difícil “enfiar” 600 páginas de um romance em 120 minutos de imagem. No entanto, depois de adorar o livro adorei o filme.

Nada substitui o prazer da palavra e a ânsia de virar páginas para saber mais detalhes do mistério, mas também nada substitui a imagem e o estímulo visual que nos faz pular na cadeira. Por isso, não se comparam os campos da ficção… complementam-se!

As versões estão muito parecidas e no filme “apenas” alguns pormenores foram alterados. Se leram o livro vejam o filme, se viram o filme leiam o livro, se não fizeram nenhuma das coisas aproveitem e façam as duas.



"Sacana"

Epá, oh Tarantino! Se eu já gostava dos teus filmes anteriores (sim, vi todos) este adorei. No dia dos 70 anos do começo da II Guerra Mundial, nada melhor que escrever sobre a ideia de acabar com o III Reich de maneira tão original (e cinéfila). A mim, pareceu-me brilhante. Para além disso, estão lá os teus ingredientes do costume: a sátira a certas categorias de filmes, o humor, o sangue (muito!), a narrativa por capítulos, os planos de câmara sempre diferentes, enfim, a delícia de qualquer fã.

Sacanas sem lei, um filme que cada um devia ser obrigatoriamente livre de ver se tiver amor à vida… de cinéfilo!






Os tempos que passaram, férias e não férias, trouxeram filmes em catadupa (obrigado cartão mágico) e a necessidade de actualizar o cartaz aqui do Bilhete. Estes foram vistos recentemente:


A Dúvida



O Wrestler



A Proposta



Duplo Amor



O Rapaz do Pijama às Riscas



Inimigos Públicos



Um Amor de Perdição

Maratona CHE

Na senda das vantagens do Cartão Mágico, houve Che Guevara em dose dupla. Quatro horas e meia em 2 filmes, com vinte minutos de intervalo para respirar fundo, deglutir qualquer coisa que nem me lembro e aliviar o que fosse necessário.

Uma visão que não é de todo imparcial, mas que mostra em parte factos históricos inegáveis e como o destino que cada um dá à sua vida e ao que acredita, pode ser tão diferente e marcante de pessoa para pessoa. Bons filmes, dão que pensar e aguçam (para quem não conhece bem) a vontade de conhecer a vida deste homem: Ernesto Guevara de la Serna, mais conhecido por Che Guevara ou El Che. A não perder.










Duplicidade Diferente

Os ingredientes estão lá todos, mas talvez o sabor final não seja o que se espera à partida. Temos bons e conhecidos actores, espionagem e romance, emoção e um enredo bem estruturado. Portanto, tudo aquilo que é preciso para fazer apenas mais um filme igual a tantos outros.

Só que este filme não se fica só por isso e consegue juntar a esses ingredientes garantidos alguns temperos que fazem toda a diferença no degustar. Como a sequência original com que a história é contada e o final talvez não tão previsível como pode parecer.

Um bom exemplo de que um Cartão Mágico serve para estes entretenimentos que de outra maneira poderiam saber a dinheiro mal gasto. Divertido e ajuda a distrair.


3 Realidades, outras tantas verdades

Ciclo de cinema puro e duro. Verdades da vida em forma de murro (moderado) mas que não aconselho nesta sequência, que foi a minha. O ideal será intercalar com algum cor-de-rosa pelo meio… só para desanuviar.

Sem ordem de preferências, mas sim de visionamento. Gostei de todos e acho que devem constar da curriculum cinéfilo de todos os apreciadores. Sem dores. Apenas realidade.


Gran Torino




Revolutionary Road




The Visitor (O Visitante)

Man on Wire

Ganda maluco! Assim para começar é o que ocorre a qualquer pessoa que atravesse o arame deste “Crime Artístico do Século”. Uma história de vida, da paixão de uma vida e do prazer de correr atrás dela. Um documentário muito chegado ao filme de ficção, mas com a grande diferença de ser todo com factos reais, pessoas reais e paixões reais.

Até para não amantes de documentários, como eu, a rendição à emoção é inevitável e a travessia de o ver não deixa ninguém indiferente. Não conheço os outros concorrentes, mas este parece bem merecedor do Óscar. Philippe Petit perseguiu um sonho e atravessou-o. A ver sem falta.

O Leitor

O murro de Berlim. É o que me sugere este filme soberbo que me levou a uma sala de cinema atrás de uma oscarizada Kate Winslet (bem merecido), sem saber muito e sem esperar nada. Ainda bem! Pois é cada vez mais a minha predisposição preferida para descobrir novas emoções cinematográficas. As surpresas sabem a mais e as emoções aumentam no exponencial do desconhecido. Adorei!



Se tivesse ganho o Óscar para melhor filme (era um dos nomeados), também não chocava nada. Confesso que se fosse agora o meu coração de espectador não especialista teria mais dificuldade em votar, embora concorde com o que ganhou, que até foi a minha aposta.

Uma história brilhante, dura (muito dura) a provar que um bom argumento pode facilmente dar um bom filme. Um período conturbado da história mundial visto em perspectivas sobre as quais nem nos lembramos. No fundo, também uma história de amor que me deixa muito curioso em ler o livro para confirmar se o mérito está na origem. Por mim, dou 5 em 5 e considero proibitivo perder este filme.

7º na arte 8º na maravilha

Várias vezes pensei que não conseguia responder a perguntas como: qual é o filme da tua vida? Não consigo porque me custa escolher um entre tantos e gosto facilmente dos filmes que vejo. Não todos, mas bastantes. No entanto, de quando em vez deparo com maravilhas como este Slumdog Millionaire (Quem quer ser bilionário?) que guardarei com toda a facilidade na minha galeria de memórias a lembrar… sempre!




Quando um filme me consegue prender à cadeira com 120 minutos sempre em alta, eu guardarei para sempre no meu baú de tesouros, todas as emoções que senti. Do choque à emoção, passando pelo riso e chegando à ternura, tem de tudo. Em quantidade, em qualidade e com bom gosto. Podem vir todos os iluminados (frustrados) que dizem barbaridades como esta, ou esta, mas para mim (mero espectador ignorante que procura apenas prazer no cinema) este filme é, sobretudo, uma verdadeira história de amor, e não podia concordar mais com isto. Que GRANDE filme! Os indianos (revoltados) que não se preocupem porque o que fica retido nas pessoas não é a imagem de Bombaim, mas a emoção que levam por dentro quando saem a sorrir da sala.




E a música…? Perfeita! Agitou-me as chamuças da alma e não parei de abanar o pezinho! Ri, chorei, contorci-me na emoção do assento... adorei! Por mim, está entregue o Óscar!


Três dias, três filmes

Depois de um Sábado a valsar e de um Domingo a trocar, hoje ainda deu para usar o cartão mágico, mais uma vez. Como novidade, um post feito no espaço Medeia com internet grátis para quem tem cartão!

Sem muito tempo, deixo apenas a convicção de que a história é feita de muitas histórias. Esta, que também é verdadeira, impressiona pela força que é preciso para ter coragem e pela coragem que é preciso para continuar a ter força.


Bombating Card*

Estilos completamente diferentes e, por isso mesmo, complementares sem terem nada a ver. Animação sobre a realidade, realidade sobre a ficção e ficção realmente animada. Excelentes desempenhos: dos actores de carne e osso e dos de papel e tinta. Histórias bem pensadas, que pensam connosco e que nos deixam a pensar bem para lá do The End final (também não conheço nenhum que seja no início). Tramas bem tramadas, mas sem trauma: é apenas a realidade!

Tudo isto em dois filmes que se devem ver. Isto é, que não se devem perder. Quer dizer, é uma pena se não forem vistos. Ou seja: façam o favor de os ver, sim?!


A VALSA COM BASHIR





A TROCA




*- Que é como quem diz: dar uso ao cartãozinho mágico!

Sete Vidas

A originalidade do argumento fica a pairar no nosso pensamento depois de as luzes se acenderem. Um filme para nos deixarmos levar sem querer contrariar, nem julgar nada. É só sentar e deixar ir. Triste, mas comovente.



A história toca sete vidas + uma, que é a de todos os que se deixarem envolver pelo espírito da partilha. Já é tempo de deixarmos de ter medo de sentir livremente, sem vergonha do que os outros pensam. Se for para chorar, chora-se, se for para rir, ri-se. Deixem-se tocar. Eu deixei…

http://www.sonypictures.com/movies/sevenpounds/site/


CLUBE DE LEITURA – Horizontes cruzados

Enquanto nos deliciamos com as iguarias escritas deste cozinhado a solo, a sugestora desta obra continua a actualizar-nos sobre tudo o que o acompanha. Aqui fica o condimento para uma outra degustação. Cruzam-se as artes…

http://www.soloistmovie.com/

Este site mantém o sabor de qualidade do livro e, para além do filme, é possível conhecer, e ler, as crónicas originais de Lopez no LA Times, conhecer, e ouvir, o verdadeiro Nathaniel e saborear toda esta realidade que envolve esta história. E boa música, claro.




Amália

Coisas que não sabia, outras que nem por isso e muitas que não podia mesmo, ou não fossem fruto de ficção cozinhada. Mas provei e gostei. Cinema português em sabores diferentes, com acção in media res e a mística da vida e da morte polvilhada a gosto. Muita música (claro!) e algumas muito boas e refogadas interpretações, sobretudo de Sandra Barata Belo como prato principal. Polémica q.b. também me ajudou a gostar! Nem tudo é perfeito e uma pitada aqui e outra ali, todos gostamos de juntar, mas no final o prato saiu a meu contento.

Recomendo e deixo um aperitivo para degustação…





E uma sobremesa, concerteza!

Nunca são demais

Cinéfilo mês o que passou, graças ao cartão mágico. A vantagem de não pagar o que já está pago, leva-nos a sentar com frequência perante o grande ecrã. Assim de repente, entre frio e castanhas viu-se:

Em Bruges



Destruir Depois de Ler





007 – Quantum of Solace



A Dupla Face da Lei



O Corpo da Mentira



Em destaque fica 4 Noites com Anna, por uma questão cronológica (foi o último) e por ter dedo português e por ser, talvez, o menos conhecido. Depois de morto na adega da Quinta da Condessa sádica, Paulo Branco volta agora como produtor deste filme. Aqui fica uma história de amor diferente…

Fim-de-Semana de filmes

A Arte de Roubar surge na onda febril nacional, que acompanha as minhas ultimas escolhas cinematográficas. Para um fã incondicional de Tarantino, exalto da loucura a constatação desta descoberta. Adorei!

Todos os pormenores cheiram a sátira de sátira. Até o facto de ver os nossos actores a "americanarem" na sua fala assenta na perfeição (e que leque surpreendente aqui se pode encontrar!). Acção, intriga, romance e gozo... muito gozo! Quase tanto, como o que me deu a mim a ver!

Pena que não se saiba, que não se ouça falar, que não esteja em mais salas...




Já antes aqui fora dito, que um livro é um livro e um filme é um filme! Quando um filme de um livro for tão bom como o livro que o filmou, algo vai mal no mundo da escrita. No entanto, este filme é muito bom pelo filme, mas a verdade é que a matéria prima era tão boa que era muito difícil fazer um mau filme. Que não se veja este filme, como um livro em filme, mas como um filme em filme baseado num livro fenomenal! Eu, gostei muito.

Call Girl

Expectantes momentos, de há muito devidos, aguardavam o visionamento deste filme, uma semana depois de termos conferenciado, noutro contexto, com a protagonista principal e um dos argumentistas.

Um filme a não perder, na linha do melhor que se fez na língua de Camões (que mesmo só com um olho também devia ter gostado, concerteza, de o ter visto), a cheirar a argumento made in hollywood, com acção, suspense e muito sexo. A revelação de uma sex-symbol que juntou ao já conhecido facto de ser uma actriz boa, o facto de ser uma boa actriz. A confirmação de grandes actores como Nicolau Breyner (que bom que ele é nestes papéis, em vez de querer insistir em fazer rir), Ivo Canelas (muito bem), Ana Padrão, Joaquim de Almeida (nunca o tinha visto juntar o habitual papel de mau, à homossexualidade) e outros mais e outros menos.




A história, sem ser um achado, tinha as condicionantes q.b. para nos prender ao desenrolar da trama, com bastante veracidade nos diálogos (afinal, é com calão vernáculo que se fala nestes meios), ausência de tempos mortos e ousadia nas cenas. Gira em torno da Lady e não surpreende no final, mas também é verdade que se chama Call Girl e não Call Bad Guy ou Call Mayor, por isso termina como devia.

A ver, sem o preconceito de que para filme português até não está mal. Não foi por acaso que foi o filme nacional mais visto de sempre. É bom e recomenda-se!

Os Coristas

E no final um sorriso de satisfação pela hora e meia que passou. Que ternura, que vontade de chorar de alegria, que música!

Cheguei atrasado ao seu encontro, mas em boa hora o encontrei (obrigado pela sugestão!). Que maravilha de história. A música adormeceu na minha cabeça e ainda lá estava quando acordei.



Um filme para nos fazer acreditar e lembrar que a vida também tem momentos muito bons. Uma pincelada de ar fresco na cinzentude diária. É uma pena que filmes destes não tenham a máquina promocional hollywoodesca para fazer a divulgação bem mais merecida que em muitas outras situações.

Fica o meu modesto contributo divulgacional. Escever mais seria estragar. A ver sem falta!

Les Choristes

Marvel

Foram uns dias bem Marvelianos. Do imaginário juvenil de leitura, concretizei filmes de memória numa viagem de saudosismo e revivalismo super-heróico. A elevação da batalha entre o bem e o mal a um estandarte de vitória certa, permite sorrir da simplicidade de argumentos que não se querem bons, nem se quer se liga se estão lá. Não é assim que funciona o mundo dos comics transposto para o grande ecrã.

Se não tiverem sido acompanhados de um crescimento em quadradinhos, ansioso pelo virar de cada página, rendido ao movimento quase tocável do desenho, o mais certo é não gostarem de ver estes filmes. Mas, se da luz da vida tiverem sido iluminados, crescendo a lutar com eles, então o maravilhoso imaginário dos mutantes sorrirá de lembrança no vosso coração cinéfilo.

Ficam as imagens da última leva. Dois no cinema e um revisitado em casa. É bom partilhar trajectos de vida…




P.S. - E para provar que nem tudo é imaginário, partilho a ciência que está por trás dos super-heróis. Super Heroes – Science Exhibition

Nem sempre cor-de-rosa


Um verdadeiro murro de realidade. Trágico. Duro. Dá que pensar. Como é que cada um de nós reagiria na mesma situação? Eu acho que sei, mas na verdade só saberia se soubesse como é passar por isso.

Reservation Road – Traídos pelo Destino.