Perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem. E o tempo respondeu ao tempo que eu não tenho tempo nem para escrever, nem para falar a ninguém.
Falta-me em tempo o que me sobra em vontade.
O Tempo
quarta-feira, abril 29, 2009 | Etiquetas: Artes pensantes | 2 Comments
Um amor permanente
A Dona Caneta, sempre fogosa, saltava-lhe a tampa de contentamento quando avistava o seu bem amado. Despida da cintura para cima deslizava a sua roliça vontade nos imaculados braços do seu amante. Atrás de si um rasto de marcadas palavras, deixava testemunhado no tempo a paixão gráfica que os unia.
Dom Papel, aparentemente passivo, fazia da sua grandiosidade e possibilidade de tudo permitir, o leito da terna tranquilidade. A fertilidade da sua orientação guiava a sua amada na direcção do florir intentos de criação.
Os seus libertinos encontros tornavam inspiradas as mais infelizes linhas de pensamento escrito, debruando a ouro literário as capas de intenção. Do amor destes Dons, nasceram contos e romances, ensaios e outros catraios, em palavras de amor permanente. Desde que a tinta tem pinta e que o papel sabe a mel, esta relação tem sido verdadeira e conhecida. Se há amor universal e fiel, é este que une Dona Caneta e Dom Papel.
A história das palavras e da arte de deixar escrito, assenta a sua herança e as suas raízes, neste singelo destino de dois amantes que nasceram para se encontrarem e deixarem marcados nas linhas do tempo os traços da sua paixão.
A eles, ergo a minha taça de orgulho escrito e concretizo o seu amor pela minha mão de escrevedor.
quarta-feira, abril 29, 2009 | Etiquetas: Escritas | 1 Comments
Dia Mundial do Livro e dos direitos de autor
Tentei também contribuir para a descida de alguns lugares nestes rankings miseráveis em que teimamos permanecer na linha da frente. O Clube de Leitura, na sua muito modesta dimensão, é um veículo de combate a estas realidades. Se a influência de ler um livro for passada a uma pessoa que seja, o resultado é sempre positivo e a vitória é um virar de página.
Mas não chega… sinto que não chega. Aconselhar, incentivar e sugerir não são garantes de mais leitura. Penso na escuridão em que vivem os que não descobrem este prazer. Na verdade, são vítimas do desconhecido e não sabem o que estão a perder simplesmente porque nunca experimentaram. E se fosse possível formar as pessoas em prazer de leitura?! Ensinar a encarar os livros como os objectos mágicos que são.
Neste dia que é deles (dos livros) e dos seus autores, penso nestas possibilidades de partilha. Haverá alguém interessado em querer aprender o prazer da leitura? O prazer (seja ele qual for) também se aprende e como tal também se ensina.
Da minha parte, ofereço-me para ajudar a ensinar. Algum voluntário se senta neste desafio?
quinta-feira, abril 23, 2009 | Etiquetas: Homenagens, Literaturas | 4 Comments
CLUBE DE LEITURA – Sinfonia em Branco
Nas próximas semanas, e segundo a vontade expressa dos membros com 55% dos votos, dedicaremos as nossas leituras Clubísticas à Sinfonia em Branco da Adriana Lisboa. Este livro que ganhou o Prémio Saramago foi amavelmente sugerido e isso é sempre motivo de orgulho e de realce. Realçado.
Como de costume, será lançada a discussão para que surjam das vossas palavras as cores que ajudarão a pintar esta sinfonia.
quarta-feira, abril 22, 2009 | Etiquetas: Clube de Leitura, SInfonia em Branco - A.L. | 1 Comments
Farmácia da Partilha
Desta vez as situações oscilaram entre o habitual riso e o choque brutal de outras realidades existentes em tanto lado e que facilmente se escondem no lado do esquecimento por não lidar com elas em base diária.
Duas situações. Na primeira duas beldades desdentadas que entraram depois de mim, tipo avental e chinelos, dirigem os seus ruidosos cumprimentos a um miúdo de braço ao peito (engessado até ao ombro) que estava com o Avô (que não conseguia assinar o papel da comparticipação dos medicamentos) no balcão, a serem atendidos. Na segunda situação, entra uma terceira beldade (igualmente desdentada, sem avental mas com chinelos) e com um espaço ocupacional aí de uns 4m2 e que perante a fila de pessoas pede uma favor às duas primeiras beldades enquanto vai tratar de outros “afazeres”.
Seguem os diálogos, 100% naturais sem qualquer adição de corantes linguísticos ou conservantes de autor.
Primeira situação:
Beldade 1: Oh gajo! Oh Sílvio! Qué isso?
Miúdo: É o meu Avô.
Beldade 1: Não pá! No braço!
Miúdo: Ah… foi o meu Pai…
Beldade 1: Estes miúdos portam-se mal e despois levam porrada!
Beldade 2: Porra! Os meus levam porrada, mas também não é preciso partir o braço!
Beldade 1: Oh… o Pai anda sempre bêbado!
Segunda situação:
Beldade 3: Fogo! Tanta gente!
Beldade 2: Oh filha… eu também tou aqui e tenho o almoço a fazer!
Beldade 3: Vocês são as últimas?
Beldades 1 e 2 (em coro): Samos!
Beldade 3: Olha, então se chegar à minha vez dizes à doutora que eu quero Clanax (foi o que eu percebi…) que eu vou ali encomendar frango e venho já…
Beldade 1: Sim… Clanax… vai lá ca gente pede… dá cá a receita e o dinheiro que despois dou-te a demasia...
Beldade 3: Brigadinho…
segunda-feira, abril 20, 2009 | Etiquetas: Farmácia, Humores | 2 Comments
Desastres de convicção
Seguia o veículo A carregado de folares de bandeira branca e ovos de um chocolate amargo de tanto tentar, no sentido S-N (Sacrifício – Naupático). O veículo B, em sentido contrário, transportava embrulhos de natal passado com laços de frete vermelho. Cada um ostentava as suas cores e defendia a sua bandeira com o orgulho da casa que defendiam. Rolavam estrada fora em pose de duelo medieval, empunhando cada um a sua lança de convicção na certeza de derrubar qualquer cavaleiro de convicções opostas que se cruzasse no seu caminho.
Estavam preparados para tudo e para se cruzarem com qualquer um, excepto para se cruzarem um com o outro. Como em qualquer história em que se pretende provar algum ponto de vista a inevitabilidade do encontro adivinhava-se. Seguiam as duas embaixadas inchadas de razão e a passo de confiança, sem saber que na curva seguinte, esquerda para quem subia direita para os inversos, se daria o fatídico choque de titãs.
A e B tinham já contacto visual. Enquanto uma mão se crispa no volante e o pé carrega desenfreado no acelerador, a outra abraça com força redobrada a lança da convicção própria. Dá-se (a quem quiser) o choque. Estrondo ensurdecedor. Seguido de silêncio sepulcral. As populações de admiração local acercam-se dos acidentados, enquanto esperam as autoridades do ajuizamento. A sensação geral é de uma atónita loucura. O que será que queriam provar?
Nos escombros misturava-se o cheiro doce dos chocolates e folares, pintalgado de embrulhos e laços, com o agre da morte certa. As lanças partidas jaziam ao lado das respectivas quadras festivas, enquanto o sangue da estupidez humana escorria dos peitos abertos de orgulho em golfadas de arrependimento.
Para a história ficou o engrossar trágico das estatísticas de acidentes familiares, dos mal-entendidos e das relações mortas. Perderam-se, para sempre, as convicções pessoais e a certeza egoisticamente individual da posse da verdade e da razão. Como em qualquer morte, a certeza que ficou foi a de que aquele encontro não voltará a respirar nunca.
quinta-feira, abril 16, 2009 | Etiquetas: Artes pensantes, Escritas | 2 Comments
Ena! Obrigadinho…
A Escrita Criativa continua a ser uma paixão e em boa hora foi lançado este espaço de divulgação para quem quiser conhecer e saber mais sobre os cursos. Uma maneira de (re)descobrir muito do que somos e não sabemos, aprendendo a brincar com a imaginação através de algumas ferramentas.
Escrever é uma experiência de vida, que deve ser vivida pelo prazer da procura e da partilha. A matéria-prima é intrínseca a cada um, só é preciso aprender a moldar as palavras. Tentem...
terça-feira, abril 14, 2009 | Etiquetas: Acontecimentos, Escritas | 4 Comments
Sons Israelitas
segunda-feira, abril 13, 2009 | Etiquetas: Música | 0 Comments
Lisboa – Faro em 7 Salsas
Com uma média de uma salsa a cada 40 km, a viagem demora o dobro, embora não se dê por isso. O tempo não era questão, apenas o bom tempo e a vontade participaram no projecto. Concretizou-se, e teve um salsa-itinerário mais ou menos assim:
1ª Área de Serviço de Alcochete – Mi tierra - Gloria Estefan
2ª Área de Serviço de Alcácer do Sal – Tus Ojos - Gloria Estefan
3ª Área de Serviço de Grândola – Salsa Salsa – Yuri Buenaventura
4ª Área de Serviço de Aljustrel – Michaela - Sonora Carruseles
5ª Área de Serviço de Almodôvar – Mi Mulata – Frankie Negron
6ª Área de Serviço de Olhão – Amor Verdadero – Afro-Cuban All Stars
7ª Parque do Teatro Municipal de Faro – ¡Sí Señor!... - Gloria Estefan
Nesta operação Páscoa registaram-se 6 áreas de serviço e 1 parque de estacionamento, 7 salsas, 260 km e 4 horas e meia. Um saldo bem mais positivo que em igual período do ano passado.
segunda-feira, abril 13, 2009 | Etiquetas: Acontecimentos, Dança, Homenagens, Música | 1 Comments
FRASEANDO #20
Che Guevara
Ernesto Guevara de la Serna
(1928-1967)
quinta-feira, abril 09, 2009 | Etiquetas: Frases | 1 Comments
Maratona CHE
Uma visão que não é de todo imparcial, mas que mostra em parte factos históricos inegáveis e como o destino que cada um dá à sua vida e ao que acredita, pode ser tão diferente e marcante de pessoa para pessoa. Bons filmes, dão que pensar e aguçam (para quem não conhece bem) a vontade de conhecer a vida deste homem: Ernesto Guevara de la Serna, mais conhecido por Che Guevara ou El Che. A não perder.
quarta-feira, abril 08, 2009 | Etiquetas: 7ª arte | 1 Comments
CLUBE DE LEITURA – O Senhor que se segue?
1 – A Educação Sentimental – Gustave Flaubert
2 – Sinfonia em Branco – Adriana Lisboa
3 – o remorso de baltazar serapião – valter hugo mãe
quarta-feira, abril 08, 2009 | Etiquetas: Clube de Leitura | 1 Comments
O regresso de um personagem – II
Acção:
Warajad Sterck Rashid estava na varanda da sua penthouse a fotografar as pessoas que se vestiam na pressa matinal. Incrível a quantidade de pessoas que o fazem de cortinados abertos e que confiam na descrição das alturas, esquecendo-se que há sempre alguém mais alto. Curiosas, também, as diferenças de janela para janela; nalgumas vêem-se corpos que se lamentam terem que ser tapados e noutras felizmente que o fazem.
Tenho saudades do tempo em que percorria, todo nu, os campos atrás da casa. A leveza de correr sem roupa, deixava fresca a erva do meu crescimento.
Deve ser por isso que gosto de corpos nus. Sobretudo os dos outros e especialmente os que ainda não conheço. Não há mistério melhor que desvendar o que se esconde por trás de cada peça de roupa. As belezas gritantes, os choques constantes, os desgostos de fartura e qualquer inesquecível escultura, aumentam-me a procura.
Será que perdi os meus dias ou os meus dias perderam-me nesta busca pelo corpo? Talvez tenha deixado lá na aldeia, o espaço que devia dar a cada um. Mas não o faço por mal, observo porque aprecio. A liberdade conturbada da minha infância é mais azul quando dói a razão. Nos dias em que me passa a dor, sinto-a verde e inocente e aí sim tudo parece no lugar certo.
Para ir à cidade obrigavam-me a vestir, mas não, isso não: antes ficar nu por aqui que vestido por lá. Costumava pensar. Como tudo mudou, agora adoro estar vestido a sentir a segurança da envolvência. As coisas que voltam não voltam a despir-se mais. Já não consigo correr nu, talvez a gravidade tenha a sua influência na mudança de gosto. Que desgosto…
segunda-feira, abril 06, 2009 | Etiquetas: Escritas, Exercícios | 1 Comments
O regresso de um personagem – I
Acção:
Warajad Sterck Rashid era filho de dois pais. Homens. Nunca soube quem era a sua mãe biológica, mas também nunca sentiu muito essa falta pois um dos seus pais cumpria bem o papel de mãe. Viveu grande parte da sua vida numa aldeia do Norte da Índia, porque a sua peculiar família não era bem aceite na cidade. Entre outras coisas, aprendeu a ler e a escrever em casa. Os seus pais eram, respectivamente, um fotógrafo (o pai-pai) e um escritor (o pai-mãe).
A aldeia onde vivia só tinha população velha e provavelmente a maior parte deles nem conseguiam ver ou ouvir bem a sua família. O acontecimento mais marcante da sua vida, deu-se precisamente com a mudança de um jovem casal e da sua filha, lá para a aldeia. O impregnado ar feminino que passou a respirar mudou-lhe mais que a sensibilidade nasal.
O mundo que conhecia foi-se transformando aos poucos, ao ponto de aos 20 anos abandonar a aldeia para ir viver para a cidade. Queria ser realizador. O facto de sofrer de crise de identidade ajudava muito na criação de personagens para os seus filmes. Adorava viver cada uma delas, e confundia na sua cabeça a nitidez da ténue linha entre o que era ele e o que era cada personagem. Por isso se especializou em filmes sobre sonhos que nunca contam a verdade.
Actualmente vive numa penthouse de um enorme prédio na cidade. Sempre que não está em filmagens sai para a rua com o seu inseparável fotómetro e a sua velha Polaroid, em busca do filme seguinte.
segunda-feira, abril 06, 2009 | Etiquetas: Escritas, Exercícios | 0 Comments
Duplicidade Diferente
Só que este filme não se fica só por isso e consegue juntar a esses ingredientes garantidos alguns temperos que fazem toda a diferença no degustar. Como a sequência original com que a história é contada e o final talvez não tão previsível como pode parecer.
Um bom exemplo de que um Cartão Mágico serve para estes entretenimentos que de outra maneira poderiam saber a dinheiro mal gasto. Divertido e ajuda a distrair.
segunda-feira, abril 06, 2009 | Etiquetas: 7ª arte | 0 Comments
CLUBE DE LEITURA – O Leitor
Muito mais que uma história de ficção, este livro atravessa um período de grande realidade. Uma realidade mundial, mas muito alemã de sentir e viver. Um livro apenas sobre analfabetismo, ou uma crítica social a determinada época? Uma história de amor ou de ódio? Vidas que se cruzam e se marcam para sempre.
Muito se pode interpretar e opinar neste livro. Façam vossas as palavras de opinião e não deixem passar por vós o sangue do sentimento em veia de indiferença. Dar sangue é uma dever de todos, por isso doem as vossas impressões, opiniões, vontades e outras verdades.
P.S. - E livros... sugestões... participem na escolha do próximo para não serem sempre imposições de que se gostam ou não.
sexta-feira, abril 03, 2009 | Etiquetas: Clube de Leitura, O Leitor - B.S. | 3 Comments
Contos deste ano #6
O pio da pia
António da Silva Albano, de todos o mais bacano, era senhor de alta voz em porte de siglas ASA. Não pilotava de ganha-pão, mas cantava noite fora pela mão em recantos de auditório e casa. Soprava notas de timbre certo, sempre de peito aberto em fulgor de paixão cantante. Não há espectador que não se levante, e de palmas não seja exuberante sempre que o Albano, a seu jeito, cante.
Assim vivia por notas e harpejos de voz, sempre em constante cantoria. Quem o visse em franzino colo de avós, jamais lhe almejaria futuro, quem diria?! Cantava para emigrantes, senhores e outros doutores, especialistas e pedintes, alguns também pedantes, surdos e outros mudos, mas todos seus ouvintes. Festas e cerimónias, restaurantes, bares e outros lugares, alguns discos e radiofonia também constavam das suas parcimónias.
Tudo cantava sobre rodas até ao dia em que nem mais um pio. Albano abriu a consola, vergou olhos e rodopiou a mola, mas som ninguém ouviu. Excepção a uma pequena nota não musical, que do esforço saiu de mansinho e odorou mais para o lado do mal. Também mal, disse da vida má sorte, em desespero de som algum que parecia dentro de si como que fechado em caixa forte. Vieram médicos e especialistas, damas de santo e engenheiros, padres e outros curandeiros, mas ninguém o punha a cantar. Azar!
Chorava em silêncio mundano, Albano já menos bacano, pela desgraça da sina sua. Por companhia e inspiração de raça ofereceram-lhe então uma catatua. Bem se esforçava o pobre animal, por devolver a voz a seu dono, mas apagado que andava afinal, nem dormia nas horas de sono. António da Silva Albano, caía no mais fundo do desespero humano.
Esperava milagre sem força, sentado na espera do dia em cadeira tom de agonia. Até que desmaiou de desalento, caiu sem contentamento e bateu com a cabeça na pia. Pois se do piar tinha sido o mal, assim como foi também agora voltou. Albano a cantar acordou uma espécie de hino nacional.
Voltou a alegria a casa de música, voltaram as vozes e as palmas em explosão, voltou o esplendor e as cantigas de rua, voltaram os coros e os trinados de mão. Albano, de novo bacano, seguiu cantando a vida em notas de feliz canção. Até hoje não voltou a perder a pio e nunca se soube o porquê da razão.
Moral do desfecho musical: em caso de aflição afónica é cabecear qualquer pia atónita. Serve para outras questões, maleitas, frases feitas e males de índole mais geral.
quinta-feira, abril 02, 2009 | Etiquetas: Contos Deste Ano, Escritas, Laivos poéticos | 0 Comments
FRASEANDO #19
Oscar Wilde
(Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde)
quarta-feira, abril 01, 2009 | Etiquetas: Frases | 1 Comments
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Clube de Leitura do Bilhete de Ida
Bilhetes Lidos (Clube de Leitura)
- 1 – Hotel Memória – João Tordo
- 2- A Trilogia de Nova Iorque – Paul Auster
- 3 – O Solista - Steve Lopez
- 4 – O Jogo do Anjo – CARLOS RUIZ ZÁFON
- 5 – O LEITOR – Bernhard Schlink
- 6 – Sinfonia em Branco – Adriana Lisboa
- 7 – 333 – Pedro Sena-Lino
- 8 - O que diz Molero – Dinis Machado
- 9 - O Último Cabalista de Lisboa – Richard Zimler
- 10 - Millennium 1: Os Homens que odeiam as Mulheres – Stieg Larsson
- 11 - Millennium 2: A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo – Stieg Larsson
- 12 - Millennium 3: A Rainha no Palácio das Correntes de Ar – Stieg Larsson
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- Um amor permanente
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