Os afastamentos prolixos, motivados pelas férias, não permitiram a proximidade de um aparelho, com ou sem fio, que me permitisse a emissão de um Bilhete. Palpitei das veias a distância e mantive a muito custo, o pulsar fervoroso da vontade de escrita. Desperdicei muitas “inspirações” para emitir, mas guardei outras tantas que passo agora em bilhetes dados, à guisa de resumo temporal.
O Euro 2008 e a gasolina competem de mãos dadas na corpórea urde que nos faz correr ora para a bomba, ora para a televisão. Saltitamos emocionalmente de nenúfar em nenúfar, à velocidade de um golo de Ronaldo & os outros, enquanto somos carregados por trás - cartão vermelho directo! – pela Galp & as outras. Agora que até já somos campeões europeus, pelo menos da esperança, continuamos com Portugal cada vez mais no seu melhor!
Se da culpa se subentende responsabilidade, todos temos a cota parte da razão e dela mesma. No dia-a-dia do crescimento, sentimos a incompreensão da vontade e a dúvida da culpa. Mas afinal o que é isso da culpa?! Eu também não sei, na maioria dos casos, a não ser quando em determinadas situações “culpáveis” se consegue sem sombra de dúvida culpar o culpado. É que não é qualquer candidato a culpado que consegue tamanha estupidez! A não ser que o culpado seja eu…
P.S. - E Angola que fica tão longe...
* Arturo Pérez-Reverte, in O Clube Dumas
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