Olhá bela da t-xarte! – II


Ainda o sol não sabia que era dia e já a necessidade se levantava na direcção de uma feira que não era Terça por ser Sábado, na expectativa de uma Ladra que vendia o que era seu. O pensamento positivo de que o que tem que ser tem muita força, ajudou a abraçar a saída nocturna com a tralha pelas costas.

A confusão era geral e fazia-se acompanhar por um frio fininho que insistia em dormir do lado de dentro da única roupa que não era para vender: a do corpo. Por todo o lado se instalavam pertences em esperanças de 2 por 2 (metros) com licença! Passe, passe que eu também a paguei e não vejo cá o nome de ninguém. Por acaso hoje pode ficar aí que a senhora não vem. Ainda bem. Siga a venda!

As primeiras conquistas fizeram-se ainda sem luz e logo no desembrulhar da coisa. A mercadoria ainda nem assentara no expositor e já alguém as cobiçava, e levava. Sempre ao preço certo. Nem mais nem menos. É escolher.

JBJ Lda., fizeram da parceria a alegria da troca quase directa, como o sono, e não perderam o sorriso na disputa. Começar por cima, rir de baixo e chegar a acordo lá pelo meio. Visitas, fizeram-se sentir em doce recordação. Obrigadão!

Tire lá qualquer coisa que ainda tenho que fazer a bainha. Tadinha. Tome lá o desconto, por causa do ponto, mas não leva saco. Se levar cinco só paga quatro. Ai que é tudo tão pequenino, quem me dera caber aí. Não há problema que o tecido estica. Olhe que isto é verdadeiro. Epá calma que eu vi primeiro.

Um ano e meio volvido e com a mesma música 8 ali do lado, a inclinação da aventura relembra depois de 11 horas a satisfação das dores nas costas. Gostas?! A causa é boa e assim tudo se aproveita, tá a conta feita.




P.S. - É de salientar a avidez com os clientes escolhiam a mercadora...

1 Bilhetes Comentados:

f disse...

tamos à espera do jantarzinho de marisco pago com a receita!...Não pode ser? Não rendeu assim tanto?...Tá bem, pode ser um cachorro!