C e D aproximam-se, metem conversa, sentam-se. Alguns copos mais tarde todos riam e as carícias começam a cruzar-se. O ambiente aquecia de vontade. C e D apontam o desejo na direcção do primeiro andar. A e B seguem.
Portas passadas, portas fechadas. D ajoelha-se e sem mais perguntas abocanha A voluptuosamente, perante o olhar boquiaberto de umas calças inexplicavelmente já no chão. C desaparece por um vestido a dentro lambendo tudo na sua passagem. B reage à investida com uma admiração húmida. Surgem os primeiros gemidos de espanto.
Menos roupas mais tarde A é deitado de costas enquanto B se senta em penetração profunda e D senta o seu interior em língua de descoberta. B e D beijam-se e acariciam seios mútuos. C de fora dirige as operações.
Mudam-se os tempos, mudam-se as letras. B de gatas recebe investida estóica e fugazmente lasciva de A. No chão, mesmo por baixo deste encontro, D esfrega corpo em B. C de joelhos vai alternando erecção descomunal em boca de B e de D, em boca de D e de B, e assim alternada e abocanhadamente.
Entra o sofá na história. B e D de gatas lado a lado, oferecem os seus interiores rosa húmidos de vontade. A penetra D, C penetra B. Trocam. Penetram. Trocam. B e D dançam línguas em conjunto. Sorriem na partilha. Gritam orgasmos. Sorriem no cansaço.
Sem muito descanso, e de uma só volta, engolem, lambem e chupam dois desejos erectos de explosão. A e C soltam gemidos de prazer em bocas alternadas. Abocanham, alternam, abocanham, alternam. A e C rebentam em boca alheia. B e D olham com inundada luxúria. Todos riem.
De volta à festa A e B receiam olhares de outras letras, mas ninguém parece notar que estão mais experientes. Congratulam-se e despedem-se de C e D com votos de voltar na semana seguinte. E na seguinte. E na seguinte. Surgem E e F, G e H… até ao Z da vida.
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