Meu Deus! O que uma mãe não faz por um filho! Ainda agora só vamos no elevador e já me sinto em brasa! Mas porque é que a sociedade nos obriga a estes fretes?!
“Está tudo bem, Ana?! Estás com um ar tão pensativo…”
“Sim querido, tudo bem. Estou só nervosa com o jantar.”
“Então, vá lá. Sabes que fazemos isto pelo Pedro. Nada de cenas, sim?!”
“Claro! Por quem me julgas?! Vá, vá toca lá à porta e vamos despachar isto de uma vez!”
(trim, trim)
“Olá meus queridos! Bem vindos! Ana, Francisco… como estão?”
Meu Deus, o que é aquilo que ela tem na cabeça… rolos?!
“Olá Alzira, como está? Gosto do seu penteado!”
“Gosta?! Fui de propósito ao cabeleireiro! Parece que agora está na moda… estes penteados com os rolos postos!”
“Ah… não me diga?! Mas fica-lhe muito bem!”
Vá lá não ter aparecido de chinelos e roupão!
“O seu marido não está?”
“Vem já… foi lá abaixo buscar os frangos para o jantar!”
“Os frangos?! Que bom adoro frango!”
Eu nem acredito que esta pindérica não preparou o jantar…
“Sabe Ana, parece que agora é moderno as mulheres não fazerem o jantar. Como eles também não sabem fazer, manda-se vir tudo de fora! Não acha o máximo?”
“Ai, acho, acho. Super original. A mim nunca me tinha acontecido…”
“Olhe, a campainha… Francisco, não se importa de abrir? Deve ser o Armando com os frangos. Depois se não se importa ajuda-o a pôr a mesa, enquanto nós duas pomos a conversa em dia!”
Meu Deus… isto vai de mal a pior. Agora ainda tenho que dar conversa à lambisgóia! Ai meu filho… onde te vieste meter?!
“… não acha Ana?”
“Desculpe… estava distraída.”
“Estava a perguntar se não acha que depois de anos e anos de opressão chegou a vez de sermos servidas?!”
“Ai, sim, sim. Sem dúvida. Lá em casa também é sempre o Francisco que compra os frangos!”
Bolas, não posso dizer estas coisas. Prometi e mim mesma que me portava bem.
“Pois faz muito bem! Aqui a vizinha do 3ºEsq também anda a aprender estas novas tácticas! Mas não estamos aqui para falar disso… temos muito que combinar sobre o casamento dos nossos pombinhos. Que a propósito devem estar quase a chegar…
Sabe?! Tenho sonhado muito com este dia. O dia em que a minha Odete entra vestida de noiva numa igreja…”
“Igreja?! Mas o casamento não é no civil?!”
“Disparate! Oh Ana. Não diga isso nem a brincar. Onde é que já se viu um casamento sem igreja?”
Bem, deixa-me cá pensar… viu-se meu, o da minha irmã… o da maioria das minhas amigas…
“Pois sabe… eu pensei que...”
“Mas é que nem que a vaca tussa! E o que é que as outras pessoas iam dizer?!”
“Bem, não sei… já lhes perguntou a eles como é que queriam fazer?!”
“Não sei como é que educou o seu filho… mas a minha Odete, faz o que eu lhe disser!”
Tirem-me deste filme, por favor! Ah! Aí vem o totó. Salva pelo homem dos frangos!
“Olá Armando, com está?”
“Olá Ana. Espero que esteja a correr tudo bem… eu sei que a minha Alzira por vezes…”
“Não! Nada disso! Estamos a entender-nos na perfeição!”
“Está tudo bem, Ana?! Estás com um ar tão pensativo…”
“Sim querido, tudo bem. Estou só nervosa com o jantar.”
“Então, vá lá. Sabes que fazemos isto pelo Pedro. Nada de cenas, sim?!”
“Claro! Por quem me julgas?! Vá, vá toca lá à porta e vamos despachar isto de uma vez!”
(trim, trim)
“Olá meus queridos! Bem vindos! Ana, Francisco… como estão?”
Meu Deus, o que é aquilo que ela tem na cabeça… rolos?!
“Olá Alzira, como está? Gosto do seu penteado!”
“Gosta?! Fui de propósito ao cabeleireiro! Parece que agora está na moda… estes penteados com os rolos postos!”
“Ah… não me diga?! Mas fica-lhe muito bem!”
Vá lá não ter aparecido de chinelos e roupão!
“O seu marido não está?”
“Vem já… foi lá abaixo buscar os frangos para o jantar!”
“Os frangos?! Que bom adoro frango!”
Eu nem acredito que esta pindérica não preparou o jantar…
“Sabe Ana, parece que agora é moderno as mulheres não fazerem o jantar. Como eles também não sabem fazer, manda-se vir tudo de fora! Não acha o máximo?”
“Ai, acho, acho. Super original. A mim nunca me tinha acontecido…”
“Olhe, a campainha… Francisco, não se importa de abrir? Deve ser o Armando com os frangos. Depois se não se importa ajuda-o a pôr a mesa, enquanto nós duas pomos a conversa em dia!”
Meu Deus… isto vai de mal a pior. Agora ainda tenho que dar conversa à lambisgóia! Ai meu filho… onde te vieste meter?!
“… não acha Ana?”
“Desculpe… estava distraída.”
“Estava a perguntar se não acha que depois de anos e anos de opressão chegou a vez de sermos servidas?!”
“Ai, sim, sim. Sem dúvida. Lá em casa também é sempre o Francisco que compra os frangos!”
Bolas, não posso dizer estas coisas. Prometi e mim mesma que me portava bem.
“Pois faz muito bem! Aqui a vizinha do 3ºEsq também anda a aprender estas novas tácticas! Mas não estamos aqui para falar disso… temos muito que combinar sobre o casamento dos nossos pombinhos. Que a propósito devem estar quase a chegar…
Sabe?! Tenho sonhado muito com este dia. O dia em que a minha Odete entra vestida de noiva numa igreja…”
“Igreja?! Mas o casamento não é no civil?!”
“Disparate! Oh Ana. Não diga isso nem a brincar. Onde é que já se viu um casamento sem igreja?”
Bem, deixa-me cá pensar… viu-se meu, o da minha irmã… o da maioria das minhas amigas…
“Pois sabe… eu pensei que...”
“Mas é que nem que a vaca tussa! E o que é que as outras pessoas iam dizer?!”
“Bem, não sei… já lhes perguntou a eles como é que queriam fazer?!”
“Não sei como é que educou o seu filho… mas a minha Odete, faz o que eu lhe disser!”
Tirem-me deste filme, por favor! Ah! Aí vem o totó. Salva pelo homem dos frangos!
“Olá Armando, com está?”
“Olá Ana. Espero que esteja a correr tudo bem… eu sei que a minha Alzira por vezes…”
“Não! Nada disso! Estamos a entender-nos na perfeição!”
2 Bilhetes Comentados:
Que engraçado. Onde estás a fazer o curso?
Ainda noutro dia estive à procura, mas fiquei um bocado baralhada com a oferta.
Obrigada pelo endereço, acho que vou espiolhar, pois começa já um em Novembro.
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