Sábado de ternura

Mais 200 Km merecidos, para uma deslocação de extremos: visitar a mais nova e o mais velho, pela melhor razão e pela pior, pela saudade e pelo dever. Enquanto de um extremo se assustam receios e doenças, no outro celebra-se a dádiva da vida num esplendoroso crescimento.

Resplandecente o orgulho que envolve a certeza numa apadrinhada emoção. Plantam-se emoções, colhem-se saudades e desejos. Desdobra-se o tempo no acompanhamento possível, numa estratégia de vivência distante que sempre parece ufanar cada regresso sentido. Afilhada razão de viver, que me faz sentir saudoso na partida. Que lindo é o teu crescer!




Opostamente, e apesar da ternura de uma muita idade, o medo devolve à realidade a crueldade do destino de todos nós. São extremos de um ciclo: nascer e morrer! Tenta-se esquecer um, recorda-se facilmente o outro, numa questa que se quer longínqua. Nunca queremos acreditar que ela existe e que está já ali. Mas está. Por isso, e até lá, vamos vivendo e esperançando!



P.S. - Só mais um bocadinho. Egoisticamente, não estou preparado para que te vás já embora!

P.S.2 - Fiquei ainda a saber, que para aqueles lados há um porco que não concorda com o aeroporto em Alcochete. Senão, atente-se nesta canção reivindicada a plenos pulmões de 3 anos: O poquinho foi à ota e comeu uma buota!

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