"Cemitério dos Carros sem nome"

Não fala, não respira, não pensa... mas sente! E durante 6 anos e 3 meses foi meu companheiro e andou comigo para todo o lado. Foi sempre fiel e respondeu sempre às solicitações que fui fazendo, adoeceu uma vez ou outra, mas sempre esteve lá. Não tivemos uma relação muito equilibrada porque ele me deu sempre mais do que eu a ele.

Foi o primeiro que fui buscar à maternidade e que cresceu comigo. 155.580 Km depois, ficou numa fila de outros que tais, com um ar triste e abandonado. Espero que cuidem bem dele a seguir e que o gostem como eu gostei e continuarei a gostar na memória!




Mais uma vez, como em tantas outras, não teria sido possível este nascimento sem o Rei Leão. Ainda me lembro do dia em que juntos o fomos buscar. Coração aos saltos, expectativa nos píncaros. O brilho e o cheiro inconfundível de um recém-nascido não se esquece, foi um dia memorável de partilha compartilhada. Obrigado!

Viro costas ao inevitável e caminho na direcção da continuação sem este companheiro. Guardarei para sempre um sorriso, nas estradas que percorrer, lembrando-me que sempre me levaste aonde quis ir! Continuação de uma boa viagem, amigo!



P.S. - Era capaz de jurar que quando me vim embora, ouvi um ligeiro choro disfarçado.

1 Bilhetes Comentados:

Anónimo disse...

E quase aposto que, pelo menos durante uns tempos, sempre que vir um igual vai olhar para a matrícula a ver se é ele.
Estranha a relação que estabelecemos com o automóvel, principalmente depois de nos desfazermos dele!