Volto à praia da minha vida
Para ver a razão cumprida
Para acertar o relógio da mente
Que a qualquer momento sente
Que em toda a parte se parte
Sabemos do tempo que é tempo
Sabemos da vida que morre
Crescemos juntos ao momento
Crescemos juntos o sentimento
Andamos onde alguém corre
Damos as mãos de esperança
Sentimos em nós a criança
Fazemos do sonho razão
Acertamos agulhas de mar
Afundamos qualquer confusão
Se da escolha sabemos tirar
Se do caminho damos a volta
É porque temos vontade de dar
É porque queremos acompanhar
A paixão que o amor revolta
E porque da alma fazemos sentidos
Declaro ao vento da verdade
Sejam brandos os que estão perdidos
Sejam encontrados os perseguidos
Dêem as mãos os que não têm vontade
Dar as mãos
quinta-feira, abril 10, 2008
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Etiquetas:
Laivos poéticos
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Laivos poéticos
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O "Dar as Mãos" está bom! Mas o último verso está excelente.
Ponto de exclamação.
JAG
Acho que é título de algum livro, o comentário que me ocorre "quem me dera ser onda"...nessa praia.
Brutalíssimo : - )
Não é surpresa. Sempre esperei. Mais tarde ou mais cedo a poesia tinha que aparecer. É um poema meditado. E difícil: tenho que aprender a reler."Dêem as mãos os que não têm vontade" - fácil, é o caminho para o Mundo solidário. É por isso que o Mundo não é. Dífícil o poema porque tão fácil a solução. Já me contentava que as pessoas dessem as mãos quando tivessem vontade - ao menos tinham alguém por perto... Hei! Eu estou por perto, não te esqueças
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