De um Abril já passado
Ficam as memórias de um ainda presente
Que de tão usado se fez lembrado
Que de tão esquecido se fez saudado
Na minha, na tua, na nossa mente
Aos camaradas do adeus, deixo a esperança
Da vergonha quase esquecida
Faço viva, a sua lembrança
Para que a madrugada seja cumprida
Para que a verdade, adulta já ida
Não torne o amanhã de novo criança
Aos camaradas do crescimento, deixo a vontade
Para a eternidade faço palavras
Para as lápides escrevo razões
Se da vitória disseres que amavas
Se do alcance disseres que gostavas
Da conquista dirás: aldrabões!
Aos camaradas do futuro, deixo a razão
Se do pasmo sobrar panaceia
E da leitura sobrar emoção
É porque todo aquele que me leia
Tirará de dentro da veia
A esperança, a vontade, a razão
Aos camaradas que me lêem, deixo… as palavras!

P.S. – Fiz do atraso, a razão de uma escrita homenageada e da desculpa a motivação da vontade!
2 Bilhetes Comentados:
O 25 pode ser um dia qualquer, Bruno! O que é preciso é lembrar a malta que se fez um dia 25 para se inventar a liberdade. Viva a liberdade!
25 de Abril são todos os dias, basta haver liberdade e vontade de a viver! :-)
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