Avoengos encontros

Segundas de poesia familiar, sabem a Domingos de descanso. Famílias de poetas, profetas, fazem do encontro um alcanço. Juntam vidas de literatura passada com crónica nascida, vivida. Comemoram anos de partilha em jeito de balanço.

Agarradas sensações em colos de afecto, brotam no seio da família do abeto, ramificações de vida que fazem da morte o único abjecto. Genealogias de criança, inspiram do futuro confiança, expiram laços de alternância e alcançam amor no concreto.

Idades profundas assustam esperança, mas riem do amanhã confiança num abraço de novo criança. Pálidas imagens da outrora postura, fazem do levantar compostura e acertam encontros de ternura, sem qualquer sede de matança.

Não sem qualquer importância, desloco almoço sem vacância num contemplo de arvoredo… familiar. Por isso vou com elegância, num sorriso sem levantar dedo, para junto dos que me viram criar!


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