Segundo andar deste edifício Austeriano. “Um livro nascido de livros, é um poema em forma de narrativa sobre a escrita e os escritores, porque, diz-se, os escritores não têm vida própria - mesmo quando existem, não existem realmente - são fantasmas”.
Esta é a história de Blue, um detective privado encarregado de vigiar um homem chamado Black, num jogo claustrofóbico que o faz cair na armadilha que ele mesmo tinha criado. As personagens que, aqui, aparecem escondidas sob o nome de cores: Blue, Brown, Black, White, Green, Grey recontam, sob alegoria vários temas.
Estaremos perante uma história isolada na Trilogia? Uma continuação? Um complemento? Agucem os vossos sentimentos trilológicos e manifestem opiniões!
Entretanto, começa hoje a votação para a próxima escolha. Boas leituras e um natal cheio de livros!
2 Bilhetes Comentados:
Mantenho o que disse no comentário anterior. Muita teia para nada, é a sensação com que fico. Escreve bem, sem dúvida, e com muita criatividade. É engraçado o trocadilho dos nomes, as cores. Mas mesmo assim não acho que surja um efeito colorido. A procura da identidade, a troca de identidade "agora eu sou tu", quando partilham whisky, para mim foi o momento alto. Mas mais nada. Vamos ao próximo.
Achei este ainda mais enigmático que o primeiro. Mais perguntas que respostas. Engraçada a utilização das cores, mas é realmente uma história cinzenta.
Este livro é a minha porta de entrada neste autor (vamos ver se não se fecha) e acho que preciso de o aprender.
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