Call Girl

Expectantes momentos, de há muito devidos, aguardavam o visionamento deste filme, uma semana depois de termos conferenciado, noutro contexto, com a protagonista principal e um dos argumentistas.

Um filme a não perder, na linha do melhor que se fez na língua de Camões (que mesmo só com um olho também devia ter gostado, concerteza, de o ter visto), a cheirar a argumento made in hollywood, com acção, suspense e muito sexo. A revelação de uma sex-symbol que juntou ao já conhecido facto de ser uma actriz boa, o facto de ser uma boa actriz. A confirmação de grandes actores como Nicolau Breyner (que bom que ele é nestes papéis, em vez de querer insistir em fazer rir), Ivo Canelas (muito bem), Ana Padrão, Joaquim de Almeida (nunca o tinha visto juntar o habitual papel de mau, à homossexualidade) e outros mais e outros menos.




A história, sem ser um achado, tinha as condicionantes q.b. para nos prender ao desenrolar da trama, com bastante veracidade nos diálogos (afinal, é com calão vernáculo que se fala nestes meios), ausência de tempos mortos e ousadia nas cenas. Gira em torno da Lady e não surpreende no final, mas também é verdade que se chama Call Girl e não Call Bad Guy ou Call Mayor, por isso termina como devia.

A ver, sem o preconceito de que para filme português até não está mal. Não foi por acaso que foi o filme nacional mais visto de sempre. É bom e recomenda-se!

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