Domingo de emoções fortes levou-me à Casa das Metáforas para efectivar pela data o que já era de há muito sentido. Este simbolismo de entrar num espaço para dizer ao mundo o que nos vai na alma, não me é entendido no seu todo, mas foi encarado com a honra e o respeito que me merecem.
Feita da meta esta vontade, dei por mim dentro de um embrulho cinzento a ter que explicar num equilíbrio não forçado o que queria que soubessem. No estômago um nó tremendo, na cabeça ideias misturadas, no coração um sentimento certo e no bolso um papel que desembrulhei do mais fundo embargar da minha voz, para que soasse metaforicamente assim:
O nosso jardim
O F. nasceu na minha vida, como fruto de um ventre semeado de amizade por mim e pelos seus pais. Quando ele começou a germinar a sua existência, e a honra do convite se plantou, percebi que na minha árvore de vida, crescera um novo ramo só para sustentar esse mesmo fruto.
Agora que vamos tendo o nosso próprio jardim de cumplicidade, é com muito orgulho que rego o crescimento do F., com todo o acompanhamento que posso, com muita responsabilidade, dedicação e, sobretudo, com todo o amor por um filho que é também um pouco meu. Assim, a sua árvore vai sempre crescer ao lado da minha.
Sorrimos os dois, à sombra das nossas árvores e sabemos que os nossos galhos estão cada vez mais entrelaçados. O F. tem, e terá sempre na sua vida, a certeza de que as raízes do meu sentimento crescem todos os dias mais um bocadinho.
É por isso, que hoje, 23 de Novembro de 2008, lanço de novo à terra do nosso jardim, e perante todos e a convicção de cada um, as sementes dos meus votos de apadrinhar o F. neste crescimento que é a vida.
Ass: O Padinho
Feita da meta esta vontade, dei por mim dentro de um embrulho cinzento a ter que explicar num equilíbrio não forçado o que queria que soubessem. No estômago um nó tremendo, na cabeça ideias misturadas, no coração um sentimento certo e no bolso um papel que desembrulhei do mais fundo embargar da minha voz, para que soasse metaforicamente assim:
O nosso jardim
O F. nasceu na minha vida, como fruto de um ventre semeado de amizade por mim e pelos seus pais. Quando ele começou a germinar a sua existência, e a honra do convite se plantou, percebi que na minha árvore de vida, crescera um novo ramo só para sustentar esse mesmo fruto.
Agora que vamos tendo o nosso próprio jardim de cumplicidade, é com muito orgulho que rego o crescimento do F., com todo o acompanhamento que posso, com muita responsabilidade, dedicação e, sobretudo, com todo o amor por um filho que é também um pouco meu. Assim, a sua árvore vai sempre crescer ao lado da minha.
Sorrimos os dois, à sombra das nossas árvores e sabemos que os nossos galhos estão cada vez mais entrelaçados. O F. tem, e terá sempre na sua vida, a certeza de que as raízes do meu sentimento crescem todos os dias mais um bocadinho.
É por isso, que hoje, 23 de Novembro de 2008, lanço de novo à terra do nosso jardim, e perante todos e a convicção de cada um, as sementes dos meus votos de apadrinhar o F. neste crescimento que é a vida.
Ass: O Padinho
O resto da cerimónia foi num senta levanta habitual, enquanto as minhas pernas bamboleavam do nervoso já passado, e as velas se misturavam com as toalhas e as fotos.
Ainda confuso da mistura de sensações, fica a certeza de que tudo o que se faz dentro da nossa convicção merece ser gritado do mais alto sentimento. Bem ou mal, ficou o que me pareceu mais meu!
1 Bilhetes Comentados:
Ainda há-de chegar o dia em que o Paquico vai ler o que lhe escreveste e agradecer-te por seres assim.
Granda mano
Ps: Para além de que foi uma maneira inteligente de fintar a frase: "Prometo conduzi-lo na fé cristã e ajudá-lo segundo os Cânones da Igreja"
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