(Re)Encontro (En)Cantado

Na perspectiva de um empolgante reencontro, desloquei a minha ansiedade até este convite marcado. Não dei por goradas as minhas expectativas e recordei sorridente uma voz que não ouvia já há 17 anos. Alguns centímetros a mais, muito poucos claro, nos separam dessa época, mas a essência está lá e as recordações também.

Uma hora e meia depois da conversa que passou sem se ver, mas que se ouviu com muita atenção e surpresa até nos intervenientes, selámos as circunstâncias num abraço de encontro ganho e sorriso de memória. No final, saí com vários presentes, mas destaco este como lembrança de escrita dada.




Ponte atravessada na pressa de chegar, e o consumar de uma noite que se planeara no mesmo aroma familiar, levaram à concretização de uma voz que se sabia de um tom já ganho, mas que se expectava pela poesia orquestrada de vida.

Com um abraço especial ao Nuno pela possibilidade do deleite, sentámos a ansiedade na cadeira da partilha e ouvimos com emoção a alegria de um trajecto. A maturidade de uma vida cumprida, vibrou na noite dos poetas que nunca se esquecem e encheu de musica os corações de Abril que ali se encantaram e cantaram.

Com notas de emoção escrita, acabou uma noite de memória eterna para a alma da minha emoção, pautada por mais uma prenda...




Adormecerei na volta dos sonhos, sabendo que esta noite jamais ficará na igualdade de mais nenhuma! Guardo no fundo da minha recordação, os nomes escritos pelas próprias mãos de cultura. Obrigado!

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